terça-feira, 8 de fevereiro de 2011


O nosso corpo é realmente uma máquina incrível, capaz das maiores façanhas e de coisas que até mesmo ele dúvida, lindo e maravilhoso em todas as formas e tamanhos, e de todas elas devamos admitir que a melhor e mais instigante parte do nosso corpo é o cérebro. Sim! Dele nos temos a nossa "mente", e que material fantástico ela é! Cria, destrói, modifica, interpõe, resolve, complica, dificulta, facilita. E tudo isso na verdade somos nós mesmos!

Mas deixe-me te dizer algo mais sobre a mente, ela não só é a chave de toda a nossa criação, sanidade e insanidade. Ela é também a mais doce e agradável fotografia que temos conosco. Ela, além de tudo que já falei, ainda por cima "retém". Perfeito não acha? Não, ainda não. Mas fica, acredite. Ela, não só guarda memórias dentro do nosso cérebro como fotos, mas também guarda cheiros, gostos, sabores! Ela nos leva de volta ao céu de alguns minutos, ou de anos atrás!

E a mais inacreditável façanha dessa nossa ferramenta, é, sem dúvidas, o poder que ela tem de colocar essa mesma memória no nosso corpo. Em todo ele, aqui e ali, nos faz lembrar com o toque, nos faz sentir!

E existem exemplos vivos, nós, eu, você. Todos nós sabemos disso, e também sabemos o quanto isso nos ajuda. Bem, deixe me contar a vocês uma historia então, de como tudo isso é sentido por nosso amigo e como isso o ajuda muitas vezes depois de uma certa encrenca.

Veio um certo calor sobre as pernas cobertas com um tecido gasto, que calor desconfortável, só não era pior que aquele barulho alto e terrível que vinha do teto, que barulho era aquele? Oh, sim, pelo vento que quebrava um pouco aquele calor das pernas, com certeza aquele era um ventilador. E o calor que vinha até as pernas era algo constante, devia ser o sol, devia ser cedo.
Ainda de olhos fechados, ainda dormindo, uma dor passou pela sua cabeça como um raio de uma ponta a outra e a boca seca se abriu. Se contorceu na cama e o que aumentou aquela sensação desagradável de calor, agora suava. Podia falar muitas coisas naquele momento, podia praguejar, ou amaldiçoar aquele incomodo, mas em vez disso, sua boca tomada de sede apenas repetiu levemente:

- Ritinha? - A voz saiu fina e sem expressão, quase uma surpresa ao perceber que tocava outro corpo embaixo do lençol velho

- Bah! Você repetiu esse nome a noite toda! Que é essa Ritinha eim? - Veio a voz suave de sono da companheira que estava ao seu lado, e em um segundo de pausa causada pelo esgotamento físico, ele ainda não sabe se foi enjôo ou o susto que o fez levantar num pulo.

- Mas quem diabos...! - Ele agora estava de pé
- Eita! Calma cara, calma! Só transamos, fala sério! Se bem que, pensando bem - Ela fez uma pausa pensativa olhando pra parede do lado oposto do quarto laranja matinal - Acho que não foi bem uma transa, sabe? Eu sempre acho que tem um tempo mínimo pra ser uma transa, e você apagou rapidinho - Ela olhou pra ele, agora provocando-o - Não antes de você gozar, é claro, mas foi bem rápido - Sorriu maliciosamente - Acho que você deveria procurar um psicólogo pra ver isso ai!

Ele ainda estava incrédulo com a cena, e de boca aberta não conseguia pensar direito, em um segundo ele pensou no que diabos aquela garota estava fazendo e que porcaria de quarto era aquele!? Nunca tinha visto mais sujo! Mofos e infiltração, uma cama degradante de casal grudada no canto superior esquerdo, logo abaixo da janela com cortinas laranjas que davam ao quarto velho, pequeno e fedorento, uma impressão e fim de tarde. E, é claro, aquela escada, bem uns dois ou três passos ao longo da cama que mais parecia um buraco quadrado, do que uma escada, seria aquilo um sótão?

Mas ele não tinha tempo para pensar nisso, nem ao menos para responder devidamente a garota que questionava suas habilidades sexuais. Não senhor. Ele só queria, nesse momento, vomitar tudo o que agora, sabia que bebeu a noite toda.

- AAAAI QUE NOJO! - A menina pulou pro canto, aparentemente o corpo do rapaz respondeu mais rápido que ele.

- Só fica, quietinha ok? - Disse ele tentando respirar de joelhos no chão. Mas, estar de frente aquela quantidade de liquido roxo e rosa não o deixou muito satisfeito.

- E você só para de vomitar ok! AAAI! - Respondeu ela, mais ao segundo jato do que as palavras ditas que antecederam o ato.

- Escuta aqui. Onde diabos eu 'tô? E quem é você? - Dessa vez, enquanto respirava forte, ele conseguia se comunicar sem se vomitar, mas ainda sim, aquele liquido roxo nos seus lábios não fazia daquela a melhor cena do mundo.

- Olha, meu bem - A garota fez uma pausa olhando com cara de nojo para o vomito, que agora alcançava a escada, escorrendo por ela - Eu já me apresentei ontem pra você, sou a Vanessa se lembra? - Disse apontando para ela mesma, como se fosse impossível que ele não lembrasse - Aquela que dançou a noite toda com você! - Agora ela já parecia estar tentando fazer ele lembrar - Fui eu quem te mostrou a bebida que você se amarrou a noite toda! Eu disse que você não ia agüentar o "Foguete roxo". E acho que to certa não é?


- Escuta aqui. Onde diabos eu 'tô? E quem é você? - Dessa vez, enquanto respirava forte, ele conseguia se comunicar sem se vomitar, mas ainda sim, aquele liquido roxo nos seus lábios não fazia daquela a melhor cena do mundo.

- Olha, meu bem - A garota fez uma pausa olhando com cara de nojo para o vomito, que agora alcançava a escada, escorrendo por ela - Eu já me apresentei ontem pra você, sou a Vanessa se lembra? - Disse apontando para ela mesma, como se fosse impossível que ele não lembrasse - Aquela que dançou a noite toda com você! - Agora ela já parecia estar tentando fazer ele lembrar - Fui eu quem te mostrou a bebida que você se amarrou a noite toda! Eu disse que você não ia agüentar o "Foguete roxo". E acho que to certa não é?

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